AUGUSTO DE CARVALHO: â€œí‰ aquele deputado Federal e atual Secretário de Saúde do GDF (Brasília-DF), que defendeu a extinío da Contribuiío Sindical na Câmara – vejam a matéria abaixo:â€
Jorge Eduardo Macedo de Matos é um dos dois motoristas que atendem ao secretário de Saúde do GDF, Augusto Carvalho (PPS). Servidor comissionado do Executivo local, ele foi flagrado pela reportagem prestando favor ao deputado em tarefa particular no horário do expediente.
Na última quinta-feira, Jorge de Matos buscou em um curso uma das filhas do deputado licenciado. í€s 16h09, a passageira dês embarcou sozinha do carro – um C4 Pallas da Citroí«n, de placa JID 6415 – em frente í casa do parlamentar, no Lago Norte, como constatou o Correio.
No mesmo momento, Augusto Carvalho chegava em outro veículo a uma solenidade no hospital do Gama, onde passou a tarde. Ele foi conduzido por outro motorista, Robson Gonçalves de Paula. Apesar de trabalhar para o secretário de Saúde do GDF, Robson recebe salário de R$ 4 mil da Câmara dos Deputados. Ele está lotado como secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Ricardo Quirino (PR-DF), suplente da coligaío que elegeu Augusto Carvalho em 2006.
Robson dirige um Astra preto, placa JGM 4562, pertencente í frota de carros alugada para a Secretaria de Saúde do GDF. Desde agosto do ano passado, Augusto Carvalho está afastado do Congresso Nacional para exercer atividade no Executivo. O funcionário que trabalhava no Legislativo manteve o vínculo com a Câmara – de onde recebe pagamento -, apesar de ter passado a dirigir para o secretário de Saúde na administraío local.
Mãe
O motorista Jorge Eduardo não se desviou de sua funío apenas ao deixar a filha do deputado licenciado em casa. Momentos depois de prestar o favor a Augusto Carvalho, o servidor seguiu até o Brasília Shopping, no início da Asa Norte, chegando lá í s 16h24. Nessa ocasião, ele buscou a própria mãe, a levou até o Setor Hospitalar Sul, onde a senhora pegou alguns exames. Em seguida, ele deu uma carona para ela até o Jardim Ingá, cidade do estado de Goiás, distante 45km de Brasília.
Logo depois, Jorge parou numa distribuidora de bebidas. Eram 17h22. Nesse momento, ele pediu uma garrafa de cerveja e foi embora pouco depois. Segundo o motorista, o C4 Pallas, ano 2008, é de um amigo e naquele horário o funcionário já não estava mais em serviço. De acordo com a apuraío da reportagem, o automóvel está em nome da locadora Vip Locarauto de Veículos Ltda.
Jorge Eduardo acompanha Augusto Carvalho desde que o político exercia mandato na Câmara Legislativa. Ele foi exonerado do cargo de secretário parlamentar da Câmara dos Deputados em 19 de setembro do ano passado, em seguida í licença de Augusto do Congresso Nacional. Atualmente, tem um cargo comissionado na Secretaria de Saúde do DF. Pessoas próximas ao deputado licenciado – que conhecem a rotina da família dele – afirmam que, paralelamente ao serviço oficial, os dois motoristas atendem também í casa do político.
“Como um amigoâ€
O secretário de Saúde do DF, Augusto Carvalho (PPS), justificou como uma “emergência†e alegou ser um caso isolado o fato de o motorista Jorge Eduardo de Matos, comissionado do GDF, ter transportado a filha dele de um curso até a casa da família, no Lago Norte. Segundo o deputado licenciado, a carona ocorreu num dia conturbado. “Ontem, (quinta-feira) estava uma correria, mas Jorge não me fez esse favor como funcionário da secretaria de Saúde e sim como um amigo de muitos anosâ€, sustentou o político.
O secretário acrescentou que Jorge não usava carro oficial, com gasolina paga pelo GDF. “Ele dirigia o carro de um amigo deleâ€, afirmou, acrescentando que o Fiat Uno do motorista estava na oficina. Quanto a Robson Gonçalves de Paula, Augusto disse que o servidor o acompanha há mais de 20 anos e que ele estava exercendo atividade normal, ao transportá-lo para os compromissos da Secretaria de Saúde. Ele afirmou não saber que Robson estava lotado em gabinete da Câmara dos Deputados. Ontem, a assessoria do secretário de Saúde informou que o antigo assessor de Augusto está agora í disposiío do deputado Ricardo Quirino (PR-DF), em cujo gabinete oficialmente exerce atividade como secretário parlamentar. Na última sexta-feira, depois de saber da reportagem, Augusto Carvalho voltou para casa dirigindo o carro oficial.
Procurado pelo Correio, Jorge Matos negou que algum dia tivesse transportado familiares do deputado. Confrontado, no entanto, com a informaío de que foi visto desembarcando uma das filhas do político, Jorge voltou atrás. “Foi só naquele dia, porque o deputado me pediuâ€, disse o funcionário.
Cerveja
Sobre a carona que deu a uma senhora – até então não identificada pela reportagem – Jorge afirmou que se tratava da própria mãe. E com relaío ao fato de ter bebido enquanto ainda dirigia, Jorge explicou: “Já não estava mais em horário de serviçoâ€. A reportagem tentou entrar em contato com Ricardo Quirino, mas não obteve sucesso.
O Correio procurou também a direío da empresa Vip Locarauto, proprietária do carro usado por Jorge Eduardo em horário de serviço no GDF, que seria de um amigo dele. A informaío repassada pela agência é de que o veículo foi vendido para José Máximo de Oliveira, dono da firma Aloucar, que também aluga carros. A reportagem entrou em contato com a empresa na tarde de ontem, mas a transaío não foi confirmada. Fonte: Correio Braziliense – Brasília, Distrito Federal, 7 de abril de 2009 .
PEPE VARGAS:
FATOR PREVIDENCIíRIO NA RETA FINAL PARA SER VOTADO NA COMISSíƒO DE TRIBUTAí‡íƒO E FINANí‡AS
“O Relator Pepe Vargas (PT-RS), que se aposentou com 8 anos como Prefeito de Caxias, considera apenas os que irão se aposentar, isto é histórico e ele assume a posiío de inimigo número um dos já aposentadosâ€. (Sergio Chineppe Rodrigues).
Pepe Vargas prepara substitutivo que cria uma nova forma de cálculo da aposentadoria, levando em conta apenas o tempo de contribuiío e a idade. Essa fórmula reduz o tempo necessário para a aposentadoria no valor do teto da Previdência.
O parlamentar está negociando com o governo a substituiío do fator previdenciário pelo fator 85/95, que consiste no direito de aposentar quando a soma da idade com o tempo de contribuiío resultar em 85 para as mulheres ou 95 para os homens.
Vargas rejeita os argumentos de que o fim do fator traria desequilíbrio aos investimentos do país. Para ele, a maior pressão fiscal sobre o Orçamento da União não são os gastos sociais, mas o pagamento dos juros e serviços da dívida pública, que estão em cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB). Assessoria de Imprensa da Câmara Federal – Secretaria de Comunicaío Social.
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POLíTICA – Senador Paulo Paim desmente ser candidato e apóia nome de Dilma
Deputado federal João Paulo Cunha (PT) brinca em coletiva e diz que alguns colegas gostariam de vê-lo como presidente
O senador Paulo Paim (PT-RS) esteve em Osasco nesta sexta-feira para participar do Ato em Defesa da Aposentadoria e dos Direitos Trabalhistas. A atividade, promovida pelo Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região – Cissor e pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST com apoio de todas as Centrais Sindicais, 50 sindicatos da região, Federações e Confederações de Trabalhadores, Movimento Negro da Região Oeste, União dos Aposentados e Pensionistas de Osasco foi realizada no Centro de Eventos da prefeitura e contou com a presença de parlamentares, autoridades, sindicalistas e trabalhadores em geral. O parlamentar aproveitou para conceder uma entrevista coletiva na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e comentou sobre seus projetos no Congresso Nacional
Na coletiva, o deputado federal João Paulo Cunha (PT), que estava presente, discorreu sobre a importância do Projeto de Lei 3299/08, de autoria do senador, que discute a extinío do fator previdenciário. O projeto consiste numa fórmula matemática que leva em consideraío a idade, a alíquota e o tempo de contribuiío no momento da aposentadoria, e a expectativa de sobrevida conforme tabela do IBGE. O projeto está na Comissão de Finanças e Tributaío da Câmara, sob relatoria do deputado Pepe Vargas (PT-RS). O PL já passou pela Comissão de Seguridade e Família, na qual o relator foi o deputado Germano Bonow (DEM-RS). O projeto aguardará agora a aprovaío da Comissão de Constituiío e Justiça e de Cidadania para que siga para votaío do plenário com prioridade de tramitaío.
Segundo João Paulo, o projeto deve ser votado favoravelmente seguindo apenas com algumas alterações feitas pelas Comissões. O parlamentar, dentre muitos elogios, no entanto, deixou escapar a informaío de que o nome do senador teria sido cogitado por algumas lideranças do Partido dos Trabalhadores para disputar a presidência da República em 2010. “A grande virtude do Paim é ter pautado esse projeto [Extinío do Fator Previdenciário] no Senado. Sabemos que é difícil apresentar um projeto dessa envergadura no Congresso Nacional. Hoje, ele [Paulo] é um parlamentar reconhecido e que dá muito orgulho para nós do PT. Em alguns lugares até as pessoas acham que ele seria um bom candidato a presidência da Repúblicaâ€.
O senador se sentiu um pouco constrangido, mas tentou brincar para minimizar e desviar o assunto. “Tive uma oportunidade, em Porto Alegre, de participar de um evento e lá estavam até alguns companheiros do PT que estão aqui [em Osasco] quando fiz a defesa da nossa companheira [Dilma Roussef]. Tenho que deixar bem claro senão dá impressão que quero até ser o candidato í República nas próximas eleiçõesâ€. RicardoDatrino (ricardodatrino@webdiario.com.br)
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Audiência Pública
O deputado federal ainda propôs ao senador que fosse realizada uma audiência pública para debater a aío do Ministério Público em relaío í s atividades que são realizadas pelos movimentos sindicais na região oeste. “Na região, como em todo país, o movimento sindical tem sofrido muito com intervenío do Ministério Público. Estamos pensando em realizar uma audiência pública em Brasília, entre Senado e Câmara, entre as Comissões de Trabalho, para tentarmos pautar esse assunto e conter o abuso praticadoâ€.
João Paulo fez questão de ressaltar que há tratamento diferenciado na fiscalizaío das ações sindicais. “O empenho do Ministério Público é desigual. Quando é algo contra o sindicato ele é ágil, rápido e eficiente, mas quando é contra uma empresa, seja ela qualquer denúncia, a aío é demorada, falha e não dá a atenío devidaâ€.
Ao término da coletiva o deputado sugeriu que seja estabelecida uma ‘parceria’. “Você [Paulo Paim] não toparia? Não poderíamos articular juntos, Câmara e Senado, numa audiência pública para tratar desse tema?â€. De imediato o senador assegurou que as relações entre Câmara e Senado serão estreitadas. “As conversas e a audiência irão acontecerâ€, ratificou o parlamentar.
“A UNICIDADE SINDICAL í‰ PRIMORDIAL PARA MANTER A FORí‡A DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE CLASSEâ€
“HISTí“RICAMENTE, A CRIAí‡íƒO DE ENTIDADES PARALELAS Sí“ SERVE PARA SATISFAZER DIVERGíŠNCIAS POLíTICAS E NUNCA PARA FORTALECER A UNICIDADE SINDICALâ€
Atenciosamente
José Augusto da Silva Filho -Coordenador Nacional do FST
www.fstsindical.com.br
augusto@cntc.com.br
(61) 3217-7102