Tragicomédia com requinte de suspense e terror

Cena 1: alunos protestam pelados na Universidade. Passam por um corredor e saem de cena.

Cena 2: ministro reprova o ato retirando verbas de 2 ou 3 universidades. “Manchetes de Jornal”.

Cena 3: ministro vem a público destinar essas verbas para o ensino fundamental.

Fecham-se as cortinas e o riso é geral. A plateia não sabe se tira a roupa, se fazem uma vaquinha para comprar roupas para os universitários, se os pelados serão acolhidos no ensino fundamental ou se o jornal é para cobrir as partes íntimas expostas.

Educar é um método de desenvolvimento intelectual, cultural e de crescimento moral.

Como método, temos que promover o debate filosófico e sociológico do comportamento humano e não somente a filosofia dos números e das medidas. São as atitudes desmedidas impensadas ou talvez muito bem planejadas que não aperfeiçoam e sim degeneram.

Se ao contrário do exposto sua atitude é séria, verdadeira e corretiva, é o momento de pedir esclarecimentos ao aluno mais ilustre que cria para o País que governa o turismo sexual, isentando os gays ou a qualificação que melhor lhe aprouver.

É fato que a administração do Ministério da Educação se inicia, visto que seu antecessor ignorou a importância do cargo e tomou atitudes que é melhor nem comentar, mas o senhor, que têm em seu currículo o título de professor Universitário, há que interpretar mais claramente o que se passa no meio estudantil.

Reduzir os já parcos recursos do Ensino Universitário do País, não vai tornar sua gestão mais proveitosa, muito menos, melhor preparada para o que o atual Governo prepara para a gerações futuras.

Busque otimizar as relações entre docentes, discentes e seu ministério. Cobre, sobre as coisas que estão sendo apresentadas como inovadoras. Não seja castrador, procure ter fertilidade na sua disposição de bem administrar essa importante pasta governamental.

Ministro importante não é o que a toda hora necessita dar esclarecimentos de suas atitudes. Coloque em prática o que planejou para o bem da Educação de nosso País. Se é que o fez, diante de um Governo de improvisos.

As tragicomédias, sugiro que deixe para os especialistas, para evitar o odor de quem fez e saiu de cena.

 

Oswaldo Augusto de Barros CNTEEC – FEPAAE  – FST