Enquanto médicos decidem parar, outras categorias da saúde devem aceitar medida
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou ontem a adoío de medidas para tentar normalizar a situaío dos salários do funcionalismo local. Primeiro, pela manhã, foi apresentado um novo calendário de pagamentos a partir de fevereiro para a maioria dos servidores. De acordo com a mudança, apenas quem ganha até R$ 9 mil líquidos continuará recebendo no 5º dia útil de cada mês até que o governo regularizar as finanças públicas. Quem ganha acima receberá apenas esse valor no início do mês e terá o restante distribuído em outras parcelas (entenda como funciona no quadro acima). O Executivo fez ainda uma proposta de parcelamento dos benefícios atrasados da Saúde e da Educaío até junho deste ano — estão incluídos férias, horas extras, 13º salários e outros. Apenas os representantes das categorias de saúde em greve participaram da negociaío. Os educadores serão recebidos na próxima segunda-feira.
Assim, sindicatos e servidores passam a ser pressionados. Durante o dia, em várias situações, os secretários insistiam em dizer que as paralisações não eram contra o governo e sim contra a populaío. “Por conta do descalabro do governo anterior, somos obrigados a adotar medidas que não gostaríamos. Estamos fazendo todo o esforço possível. As propostas apresentadas são as que o GDF pode fazer para cumprir com o que ficou para trás e não atrasar os salários. As greves não têm sentido, pois o principal prejudicado é o cidadãoâ€, avaliou Doyle.
Fonte: Correio Braziliense