Seminário Nacional aprova Carta de Brasília contra os ataques í  classe trabalhadora

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O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou nesta terça-feira (29), no auditório Petrônio Portella, do Senado Federal, em Brasília, o Seminário Nacional de Unificaío das Lutas dos Trabalhadores da Ativa e Aposentados. O evento, que reuniu sindicalistas de todo país, teve como objetivo unificar a luta de classe contra os ataques que o movimento sindical e os trabalhadores vêm sofrendo por parte dos poderes econômico, Executivo, Legislativo e Judiciário.

Durante o Seminário, o senador Paulo Paim (PT/RS) criticou as propostas em andamento e dsc_9025declarou seu apoio í  luta dos trabalhadores. “Na conjuntura atual, estamos passando o pior momento da nossa história. Nunca vi tanto ataque aos direitos dos trabalhadores, como o que está acontecendo aqui dentro do Congresso, orquestrado ainda com o Executivo e com o próprio Judiciário. Recentemente o Supremo decidiu que o poder público deve cortar salários dos servidores em greve. Ou seja, se você entrar em greve, para protestar por melhores condições de trabalho, por igualdade, ficará sem salário”, afirmou o senador.

Os presidentes das Confederações que compõem o FST também se pronunciaram sobre as ameaças que rondam o sindicalismo, os direitos trabalhistas e previdenciários (como a aprovaío da PEC 55, o negociado sobre o legislado, a terceirizaío, o custeio sindical, as reformas: sindical, trabalhista e previdenciária, dentre outros).

dsc_9077Moacyr Tesch, presidente da Confederaío Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), alertou que as propostas do governo federal são uma ameaça a populaío brasileira. “A Ponte para o Futuro, para nós trabalhadores é na verdade a Ponte para o inferno. Pois se caracteriza por tudo aquilo que abominamos: a corrupío, desemprego, desmonte das nossas conquistas, desmonte da Previdência e o desmonte do patrimônio do povo brasileiro”, disse.

O presidente da Confederaío Nacional dos Trabalhadores na Alimentaío (CNTA Afins), dsc_9197Artur Bueno de Camargo, enfatizou as ações do governo sobre a massa de desempregados. “Olha o momento que governo escolhe para prevalecer o negociado sobre legislado. Temos 12 milhões de desempregados no Brasil”. Ainda citando os atos do Judiciário, do Ministério do Trabalho e da necessidade de união no movimento sindical.

Carta de princípios

No evento foi aprovada por unanimidade a Carta de Brasília com as  reivindicações das dsc_9322classes sobre os temas do Seminário. O Coordenador Nacional do FST , presidente da Contec e Secretário Internacional da UGT, Lourenço Prado, ao ler o documento recomendou posiío de combate a todo movimento sindical. “Isso agora passa a ser a nossa bíblia de luta. Essa é uma manhã história, aqui não tem partido. O que temos aqui é a união da classe trabalhadora. . Vamos em frente numa luta unificada”,  convocou.