Reagir, e já, às agressões!

O movimento sindical precisa reagir, e já, ao ataque violento de Bolsonaro, com a Medida Provisória (MP) 873, que inviabiliza o custeio e esgota os recursos sindicais.
As providências, urgentes, têm que ser defensivas e ofensivas.

Propomos:

DEFENSIVAS

 Acompanhar de perto a reunião das Centrais e seus Jurídicos, no Dieese, nesta quinta. E repercutir suas orientações.

• Cada Sindicato, Federação e Confederação reunir, já, suas direções executivas, para as providências cabíveis.

 Cortar toda e qualquer despesa que não seja imprescindível.

 Compartilhar sedes, subsedes, colônias e outras instalações. O que não tiver uso efetivo deve ser fechado, vendido etc.

OFENSIVAS

 Ir à Justiça, conforme o entendimento de que a MP fere a Constituição.

• Denunciar à OIT e a outros órgãos de direito.

 Denunciar à base a agressão contida na MP, informando que o desmantelamento sindical terá como consequência imediata a perda de direitos (e quais).

• Bater no elo fraco da corrente governista. É a reforma da Previdência. O discurso deve mostrar que a reforma agride a família – família que Bolsonaro diz defender. Massificar os pontos mais graves desse ataque: à mulher, ao trabalhador da ativa, à pensionista, ao idoso carente e aos futuros aposentados etc.

 Boca-a-boca. Estimular o marido a falar com a mulher, mulher falar com o marido, falarem com os filhos, falarem com os pais, falarem com vizinhos, falarem na igreja etc. sobre as agressões da reforma.

 Fazer urgente, e muitas, reuniões nos Sindicatos para esclarecer as categorias acerca da violência da reforma e também da MP.

 Gravar vídeos de dirigentes, advogados e segurados, em que alertam e denunciam as maldades da reforma. Massificar nas redes sociais.

Decálogo – Identificar as dez maldades da reforma e massificar na base social.

Dia da Mulher – Transformar o 8 de Março num dia nacional de denúncias das agressões à mulher e em defesa das companheiras.

Congresso Nacional – Naturalmente, haverá negociações. Mas a negociação só terá força se o sindicalismo se mostrar unido e tiver acúmulo de mobilização real nas bases.

Fonte: Agência Sindical