Com a aprovaío nesta terça (26) da Medida Provisória 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso (destinado a pescadores na entressafra) no Senado Federal, mais uma vez ficou comprovado que quem pagará a conta dos desajustes do governo será a classe trabalhadora.
A MP, que tem o objetivo de cortar gastos públicos obrigatórios, foi aprovada com um placar apertado — 39 votos a favor e 32 contra. Uma demonstraío que o dito ajuste fiscal tem enfrentado resistência até da própria base do governo no Congresso Nacional.
Na votaío, o governo de Dilma Rousseff recebeu duras críticas. Mas mesmo assim, o texto-base saiu aprovado da Casa. Ou seja, acataram a vontade do executivo com alterações amenas no conteúdo.
Hoje continua o acréscimo de injustiças na fatura dos trabalhadores. No senado será votada a MP 664, que altera as regras para concessão da pensão por morte e auxílio doença.
E na reduío de gastos proposta pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, só aparecem os números a serem economizados pelo governo. Será que os governantes conhecem a realidade, os números desfavoráveis, de quem vai pagar a conta?
Enfim, até o dia 1º de junho seremos atacados por um governo sem palavra que corre contra o tempo. Ainda nesta semana, a MP 668, que eleva as alíquotas de contribuiío ao PIS/Pasep e da Contribuiío para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na importaío de bens, será apreciada na quinta (28). Todas as matérias fazem parte do pacote do ajuste fiscal e seguem para sanío da presidente.
O FST, mesmo diante dessas injustiças, não se deu por vencido e fortalecerá sua luta na defesa do emprego e dos direitos trabalhistas. í‰ lamentável o que estamos presenciando no nosso país.
A luta continua…
Coordenaío do FST