O Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, entidade que coordena as Confederações Nacionais, repudia a reforma restritiva na Previdência Social. A classe trabalhadora não pode pagar a conta dos desgovernos.
A Medida provisória 726, que transfere o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Conselho de Recursos, e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) para o Ministério da Fazenda, já foi o primeiro passo para retirada dos direitos que ainda restam aos trabalhadores e aposentados. Preste atenío!
A política de previdência que está sendo formulada pelo governo interino do presidente Michel Temer, e será apresentada dentro de um mês, não favorece a ninguém. Homens, mulheres, trabalhadores rurais e urbanos serão “igualados†com uma única idade para aposentadoria. Além da previsão de desvincular o salário mínimo dos benefícios previdenciários.
Ora, é preciso ter sensibilidade a realidade do nosso país. As diferenças justificam a manutenío do sistema como está. O que se necessita de fato, são de medidas que melhorem as aposentadorias e pensões dos brasileiros que dependem do INSS.
Nisto, o FST apoia a Associaío Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP, que defende as seguintes medidas: a reconstituiío do Fundo da Previdência e Assistência Social; o reequilíbrio do subsistema do campo, com aporte adequado por parte do empregador rural; o imediato ressarcimento aos cofres do INSS do valor das isenções e renúncias; e a TRANSPARíŠNCIA na gestão.
O rombo na Previdência não pode ser tapado pelos mais fracos. E uma Previdência sustentável e autofinanciável para o futuro, como assim defende o governo, não pode soterrar os direitos previdenciários adquiridos.
TODOS PELA GESTíƒO TRANSPARENTE DAS CONTAS PíšBLICAS.