Os presidentes das confederações que compõem o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) participaram nesta quarta-feira (20) do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social. Os deputados e senadores de oposição e de partidos de centro, responsáveis pela frente, irão apresentar uma proposta de alteração das regras para aposentadoria que possa ser discutida como alternativa à PEC 6/ 2019.
Para o coordenador nacional do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Educação e Cultura (CNTEEC), Oswaldo Augusto de Barros, o momento é de articulação para resistência à reforma. “Precisamos nos unir e fortalecer o ‘Não à reforma da Previdência’. Como está, só o mercado financeiro será beneficiado. O FST repudia essa reforma que não é boa e nem justa em hipótese alguma”. 
Oswaldo Augusto de Barros, coordenador do FST, e Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação dos Trabalhadores em Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA)
Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), coordenador da frente, o texto enviado pelo governo “desmonta o projeto social” construído ao longo dos últimos anos no Brasil. “Ninguém fez um desmonte como esse. O povo brasileiro não quer essa reforma porque o que está sendo proposto é o fim da Previdência. Um desrespeito ao eleitor brasileiro”.
Como parte do trabalho, os integrantes da frente irão aos Estados nas próximas semanas para discutir ações contra a reforma da Previdência.