Nesta quarta-feira (4), o Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST– realizou na sede da Confederaío Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito – CONTEC, em Brasília, reunião para alinhar os rumos e atuaío do FST.
Participaram da reunião representantes das seguintes Confederações: CSPB, CNTTT, CNTA, CNTV, CNTEEC, COBAP e CONTRICOM. Além da participaío dos dirigentes confederativos, o encontro contou com a presença do presidente da Associaío Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP, Vilson Antonio Romero.
Logo na abertura, o presidente da ANFIP falou sobre a importância da gestão das contas da Previdência Social, e distribui publicações com análise da Seguridade Social e “A falácia do rombo na Previdênciaâ€. Para Romero, o que falta na Previdência não são reformas, e sim medidas. As reformas buscam reduzir, cortar e restringir direitos e conquistas de trabalhadores e aposentadosâ€, enfatizou.
FST EM Aí‡íƒO
Na sequência, o coordenador nacional do FST, Lourenço Prado – também presidente da CONTEC e Secretário Internacional da UGT – iniciou o debate da pauta. Para os dirigentes, esse alinhamento das atividades possibilitará mais notoriedade das ações do FST no Congresso Nacional.
Veja os itens e os consensos sobre a pauta:
1) Estrutura do FST nos estados: A reunião mensal continua em Brasília, mas serão apresentadas propostas para os outros estados, de acordo com a mobilizaío a ser realizada em cada região.
2) Audiência com o Vice-Presidente Michel Temer: Será solicitada uma audiência para demonstrar  resistência í retirada dos direitos dos trabalhadores.
3) Exame Toxicológico (Motoristas, lei 13.103/15): O presidente da CNTTT, Omar José Gomes, informou que foram ajuizadas duas ações, uma no Supremo Tribunal Federal (STF) e outra na Justiça Federal, para o combate da nova lei.
4) Manutenío da vinculaío do salário mínimo í aposentadoria: O reajuste deve ser igual para todos. Essa será bandeira do movimento sindical. “Se manter essa política que discrima milhões de pessoas, chegará um dia em que a Previdência pagará apenas 01 salário mínimo para todos os trabalhadores que se aposentarem pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSSâ€, Ressaltou Maurício Oliveira, assessor econômico do FST.
5) Competência do FST: O Fórum continua com as mesmas atribuições de deliberar pelas confederações participantes.
 6) Estruturaío do Ministério do Trabalho: “As Confederações lutarão pelo fortalecimento do Ministério do Trabalho (MT), assim como a validaío da hierarquia dentro do órgãoâ€, disse Prado. Completando a afirmaío, o presidente da CNTA, Artur Bueno, afirmou: “ O MT precisa voltar a ser o guardião da unicidade sindical, cumprindo o que está escrito na legislaíoâ€.
Diante das concordâncias entre os presentes, vale ressaltar a fala do presidente da COBAP, Warley Martins Gonçalles, que pediu a participaío efetiva de todos os dirigentes na construío de um FST mais forte e combativo. “ Nós temos um coordenador, mas ele não faz milagre sozinho. Nós, e os que estão ausentes hoje, precisamos lutar em prol das nossas Confederações e dos nossos trabalhadores na ativa e aposentados. Estamos juntos nessa. Por isso que a participaío de cada um aqui é tão importanteâ€, destacou.