Esquecimento?

Muito menos por saudosismo e muito mais por preocupação, cabe lembrar dos 32 anos da Constituição Cidadã de 1988.
Preocupação sim, pois estamos assistindo atônitos ao desmonte de um trabalho sério, avançado para a época, e que recolocou o Brasil no rol de países mais evoluídos, por ter a preocupação constitucional de proteção social aos mais humildes.
Em todos esses anos de vigência da Constituição cidadã, não tornou os ricos mais pobres, apenas agregou direitos sociais mais humanos no trato dos mais simples.
Em meio a “deformações” administrativas, o engessamento fiscal torna a folha de pagamento onerosa, mas a bandeira utilizada é a de que o “Trabalhador”, por ter muitos direitos é o culpado pelo desemprego.
Grande mentira!
Direitos individuais garantidos, fim da intervenção nos sindicatos, multa de 40% no FGTS, abono de férias, auxílios maternidade e paternidade, constroem a dignidade humana dos mais simples.
A solução veio na forma de ataque às conquistas sindicais obtidas na Constituinte, onde com muito debate, busca de consenso e a racionalidade, fizeram nascer a dignidade.
Esquecer esta data não é digno, é desrespeito ao Movimento Sindical Brasileiro.
Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da CNTEEC – FEPAAE
Coordenador-nacional do FST