Economia de Guerra para quem?

Passamos por um momento muito difícil mundialmente falando.

Providências de guerra são tomadas por governos sérios que usam a Economia para salvar vidas e não o contrário. Já ficou mais do que claro que é o Trabalho quem faz a economia girar e é ele que tem que ser salvo.

Por aqui, nem todos os esforços foram tomados. Exige-se regime de escravidão para os trabalhadores da iniciativa privada, propondo reduções de trabalho e salário que mudam por completo a vida desses seres humanos.

Outros, entretanto, que são mais SERES HUMANOS que os já citados, ficam imunes a qualquer tipo de sacrifício. A ação do Estado para com os primeiros não é a mesma que para os privilegiados de sempre. E, quem gera condições para que esses privilegiados sobrevivam é a produção gerada, daí tanta preocupação do Executivo em tentar obrigar o seu retorno ao trabalho.

Cogitou-se uma redução salarial para o EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO, mas, ficou, como sempre, na seara da demagogia, só se falou e deixou esquecer.

Não queremos o prejuízo para ninguém, afinal, somos todos trabalhadores, apenas, as regras são diferentes na economia de guerra deste Governo.

Por Oswaldo Augusto De Barros
Presidente da CNTEEC – FEPAAE
Coordenador-nacional do FST