Dilma segue na contramão dos direitos trabalhistas

“E agora, trabalhadores? ” Parafraseando a poesia “José” de Carlos Drummond de Andrade. Fomos mais uma vez atacados pela presidente Dilma Rousseff, que nesta semana sancionou com vetos a Medida Provisória 665, vetou a fórmula 85/95 e editou a MP 676- com base no cálculo vetado.

Dentro desse cenário, com a lei 13.134/15 que entrou em vigor dificultando o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial e seguro defeso, os jovens serão os mais prejudicados pela rotatividade da mão de obra no Brasil. Já os trabalhadores na ativa passam a obedecer aos critérios da MP 676 para se aposentar.

O novo cálculo para aposentadoria começa a valer nesta quinta-feira (18) e muda progressivamente até 2022. As alterações sugeridas acompanham a expectativa de vida do brasileiro e o valor da soma, de 85/95, vai subir um ponto em 2017, outro ponto em 2019 e, a partir de então, um ponto a cada ano até chegar a 90/100 em 2022. Uma alternativa sem os efeitos do fator previdenciário.

O movimento sindical reivindicou que a progressão fosse feita a cada três anos. Mas não obteve sucesso. Assim ficará ainda mais difícil se aposentar nesse país.

Para resumir a prosa, a equipe econômica da presidente Dilma repassou os desajustes das contas do governo para classe trabalhadora, que vê a cada dia os benefícios trabalhistas restringidos pelo ajuste fiscal.

Então, como José sejamos duros e vamos continuar na luta!