Crônica do cotidiano

Num país que tem percentual espantoso de analfabetos e semialfabetizados, retirar livros de biblioteca escolar deveria ser considerado crime lesa-pátria.

Conhecimento é a razão de viver de qualquer cidadão que busca sua autonomia social, cultural e funcional.

Ver entes públicos retirar livros de bibliotecas por qualquer alegação que se faça é tirar o direito democrático do conhecimento e da liberdade de escolha.

Um país que se pauta em ser uma das maiores economias do mundo, deveria por seus administradores, conhecer a importância da liberdade democrática da escolha.

O leitor saberá selecionar sua escolha, independentemente da idade, credo ou opção comportamental.

“Palavra puxa palavra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim a natureza compôs suas espécies”. Machado de Assis.

Por Oswaldo Augusto De Barros
Presidente da CNTEEC e da FEPAAE
Coordenador Nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST