Por outro lado, aumentou o nível da ocupaío entre os idosos, ou seja, a proporío de pessoas com 60 anos ou mais que estão trabalhando
Também recuou o porcentual que se dedica somente aos estudos, de 22,7% para 22,5%. Os dados coincidem com uma deterioraío do mercado de trabalho, com aumento na fila do desemprego, reduío da formalidade e perda de fôlego na renda do trabalhador, de acordo com os dados da própria Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad).
Em 2014, o Brasil ainda tinha 1 em cada 5 jovens sem estudar nem trabalhar. Grande parte morava nas regiões Norte ou Nordeste (45,6%), era do sexo feminino (69,2%), tinha baixa escolaridade (média de 8,7 anos de estudo), além de declarar ser de cor preta ou parda (62,9%). Entre as mulheres nessa faixa etária de 15 a 29 anos que não trabalhavam nem estudavam, 58,1% tinham ao menos um filho nascido vivo.
Por outro lado, aumentou o nível da ocupaío entre os idosos, ou seja, a proporío de pessoas com 60 anos ou mais que estão trabalhando. A fatia de homens ocupados nessa faixa etária subiu de 40,3% em 2013 para 41,9% em 2014, enquanto entre as mulheres esse contingente de trabalhadoras cresceu de 17,1% para 18,9%.
“Da mesma forma como está havendo um aumento da esperança de vida, há esperança qualitativa. Muitos idosos ainda estão plenamente aptos a trabalhar”, afirmou André Simões, pesquisador da Coordenaío de Populaío e Indicadores Sociais do IBGE.