ARTIGO: Solidário Mínimo

Tenho acompanhado entre uma mensagem e outra no Face propaganda de alguns magazines oferecendo emprego ao valor médio de R$ 1.500,00 de salário. Ao mesmo tempo oferecem benefícios. São os mesmos que apoiaram e apoiam o atual governo.

Será que a Economia está aquecendo ou os funcionários antigos estão sendo demitidos ou obrigados a pedir demissão dos postos para que sejam pagos valores inferiores aos novos contratados?

Se são vagas novas, todos os elogios, visto que a base salarial, hoje, já é maior que o Salário Mínimo previsto para 2.020, R$ 1.040,00, anunciado recentemente pelo Governo. Elogios também aos benefícios, aliás são um meio prático de melhorar a vida do Trabalhador, sem, por enquanto, ser taxados como salário. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O estranho é escutar sobre a implantação da “Carteira de Trabalho Verde e Amarela” — aquela que não garante direitos, mas, gerará empregos — e os empresários anunciando contratações pelo piso da categoria e não pelo Salário Mínimo.

Qual será o truque do Ministro da Economia, enxugamento salarial com referência ao aquecimento do mercado interno? Pouco salário, poucas compras.

Quem está sendo solidário com o Trabalhador? O governo que aumenta em número de parcelas o Bolsa Família ou o governo que entende ser suficiente R$ 42,00 como correção salarial.

Trabalhador, o Governo não ouviu ninguém e procurou adiantar que a base do Salário Mínimo terá um aumento significativo de R$ 42,00. São os empresários que, por seus Sindicatos Patronais, negociam um valor mais condizente para um Solidário Mínimo.

Imagine o que vai acontecer quando com você e sua família quando o seu sindicato não estiver mais em condições de lhe representar.

Seu Sindicato só é forte quando todos participam.

Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FEPAAE – FST