A história do sofá se repete

Não é com arrependimento que se conserta um ato falho, muito menos se administra a história de uma nação.

Somos um país continente, miscigenado na cor, nos hábitos, nos ritmos, na arquitetura, na fé e em tudo aquilo que nos faz uma nação. Não somos apenas um amontoado de pessoas. Temos História que além de ser preservada deve ser respeitada.

Nossa identidade cultural nos faz diferentes e atraentes aos olhos do mundo, que se encanta com nosso sorriso, nossa disposição para ser feliz, nosso jeito simples de tratar todos muito bem.

Tudo isso é  fruto de nossa Cultura ou de nossa Educação. Na hora de analisarmos melhor quem somos, Educação e Cultura se tornam irmãs siamesas. Indivisíveis, porque se completam.

Se ocorreram desacertos, incompetência ou má administração, que os organismos especializados denunciem e a punição será consequência.

Acabar com o Ministério da Cultura é impedir que toda uma estrutura que preserva o Patrimônio Cultural Brasileiro esteja atenta e denuncie os abusos no uso de verbas públicas.

Senhor Presidente, impossível imaginar que o único setor que sobreviveu com crescimento de suas atividades, seja o responsável pela terrível crise econômica que vivemos.

Tenham a coragem de planejar a melhoria de nossa Pátria, em todos os ramos de atividade, em especial à  expressão de nosso povo.

O custo gerado pelo MinC, é desprezível comparado as deliberações existentes que não geram um emprego sequer. O custo gerado pelo MinC é desprezível comparado com os desmandos que os bancos cometem com suas taxas de juros.

Mais uma vez, tenta-se tirar o sofá da sala, para evitar o inevitável.

O brasileiro não merece tamanho desmanche do pouco que ainda é preservado de sua memória. Crie uma estrutura sóbria, coerente e honesta na conduta e na administração do MinC e com certeza, o povo brasileiro será beneficiado por sua atitude, como administrador deste País.

Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FST

Foto: Renan Accioly