FST repudia MP do custeio e reforma da Previdência

 

Os presidentes das Confederações que compõem o Fórum Sindical dos Trabalhadores  (FST) reuniram-se nesta quarta (13), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), em Brasília, para debater as ações de resistência à Medida Provisória 873, referente ao custeio sindical, e a proposta de reforma da Previdência.

Com presença expressiva, a reunião consolidou a posição de ataque do FST ao governo Bolsonaro. Para os dirigentes, o governo precisa reconhecer as entidades sindicais como parte de sustentação da democracia. “ Vamos ocupar mais espaços, mostrar a nossa importância e ampliar nosso campo de trabalho. Não vamos aceitar que se governe por medidas provisórias, enfatizou o coordenador do FST, Oswaldo Augusto de Barros.

Os sindicalistas afirmaram que os ataques nada mais são do que uma tática do governo para enfraquecer o movimento e favorecer os mais poderosos – a classe patronal. “Os ataques são duros, mas nós vamos ao combate. O momento é de união, agora não tem cor de bandeira, precisamos nos apoiar e reagir ao que está se fazendo com o País, disse Barros.

Dentre as ações de enfrentamento, para a próxima semana será intensificado o trabalho com os parlamentares no Congresso para devolução da MP 873, por não preenchimento dos requisitos constitucionais pertinentes. Quanto à Proposta de Emenda Constitucional sobre a reforma da Previdência, as Confederações vão intensificar a apresentação dos aspectos prejudiciais da PEC 6/2019 para os trabalhadores.

Na próxima semana acompanhe as ações do FST.

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